domingo, 8 de fevereiro de 2015

Como responder...



(No centro) Chanceler Daniel Fernandes Rojo Filho

“Quanto ao, vocês verificarem Google, isso é muito irrelevante no meu caso, pois fui uma das maiores vítimas de calúnia e ataque cibernético aqui na America, porém se desejam um exemplo que é prova viva de quem sou, basta ver que fui investigado por 9 agências Americanas por mais de 5 anos e jamais fui sequer acusado de nada. Meus advogados dizem que isso é quase impossível aqui na América, mas é um fato. Isso incomodou e incomoda muita gente. A outra grande prova é que eu gero mais de 10 mil empregos. Gostaria puder fazer o mesmo para Guiné-Bissau em todo os setores do país e em grande escala para repercutir mundialmente...” e-mail enviado (6/2/2015) pelo Daniel Fernandes Rojo Filho

Não querendo por hora responder diretamente a nenhum ataque encomendado no espaço cyber, fantasiado pelo mais exímio contador de inverdades da república, o maior (“És o Maior...”) autoflagelador de caráter da praça net-pública guineense, e o mais criativo tecedor de montagens maléficas da atualidade, estarei tranquilo no meu canto.  

Defendo a opinião de que existe no modos vivendi atual, dois valores que se conflituam. São eles os  valores virtuais e os valores reais. No meu caso, continuarei militante dos valores reais, sem ficção e nem contação! E não perderei energia e foco com manobras de diversão, muito embora estamos às vésperas do Carnaval.

Vai-se lá saber lidar com escândalos palacianos, quando se optou definitivamente pela  descrição. A decência fez-me conhecer o limite do que se pode e não se pode fazer e o que é certo ou errado na vida. Por isso estou com a minha consciência tranquilíssima quanto a questão de conduta!!!

Desta vez, permitam que tenha a “paciência estratégica” para não provocar danos colatérais e não ajude a alimentar ainda mais o Fait Divers e Files Psicodélicos. Soube em cada instante da minha vida não cubiçar nada do outro, não invejar nada de ninguem, não roubar ou furtar nada de alguém, não falsear nunca a identidade e muito menos vender a dignidade. Ou seja, fui educado conhecendo bem, o peso e a bravura da palavra, NÃO! E não vendo a minha dignidade a preço algum! A esféra da minha relação privada e íntima tem a absoluta certeza que sou um Homem íntegro. Para tal, manterei essa personalidade até ao fim dos meus dias!  

Fui jornalista durante vários anos. Trabalhei e deixei alguma "obra feita" nesse domínio na Guiné-Bissau, os exemplos são latentes. Trabalho a cerca de um ano como consultor na àrea financeira e comercial. Faço parte da comissão instaladora da Câmara de Comercio Brasil/Guiné-Bissau. Estou a aprender com um dos melhores do mundo o exercício empresarial e financeiro. Contem comigo nessa área nos próximos tempos. E peço todos os dias a Deus que ilume o meu caminho e que nenhuma sombra do mal se aproxime do meu espírito.   

Quando todos pensavam que a Guiné-Bissau já se tinha acordado do pesadelo do Narcó-Tráfico, nada melhor do que engendrar um trama que envolva a representação diplomática mais cubiçada, um multimilionário que nunca  foi condenado por prática de qualquer crime até hoje, e Ndji.

Ndji propi...

Bem haja... 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Descansa em paz...


          
 Braima Mané (Aladje)

Amanha (sexta-feira) no voo proviniente de Lisboa, da companhia Euroatlantic, chega em Bissau os restos mortais do meu vizinho, irmão e amigo Aladje.

Escrever cada linha desta nota é para mim um exercício difícil. O Braima Mané (Aladje, para os amigos e próximos) era um irmão mais novo, um amigo e vizinho desde sempre, as casas dos nossos pais estão germinadas, no bairro Chão de Pepel-Varela, na Rua: Marien N'Guabi. 

Vi o Aladje a crescer e tornar-se menino, depois adolescente e mais tarde um jovem com responsabilidade e estudioso. Enquanto miúdo era bondoso e neste momento faltam palavras para definir o geito manso de Aladje. Tímido, sempre com os olhos olhando para o chão, parecia que procurava algo e, não encarava as pessoas. Entre todos os irmãos, filhos do já falecido Sadja Mané (antigo funcionário da Câmara Municipal de Bissau e do Ministério das Pescas) o Aladje tinha uma candura especial. Tinha uma maneira única. 

Soube em 2010 que o Aladje concorreu e ganhou uma bolsa de estudos para o Brasil, onde estudou numa primeira fase no curso de Ciências da Computação, depois transferio-se para Ciências Econômicas, o malogrado estava na última etapa da sua formação, pois este semestre iria defender a monografia.

Graças a benevolência das autoridades brasileiras e da Universidade Federal de Ouro Preto, combinada com a intervenção da Embaixada da Guiné-Bissau no Brasil e da Direcção Geral das Comunidades, ao esforço titânico do irmão mais velho do malogrado Ansumane Mané (Ansu), que também estuda no Brasil, das irmãs mais velhas Yandin, Alimatu (Inglaterra), dos irmãos Aua e Pipi em Lisboa, dos amigos e colegas no Brasil, do incansavél tio Mamadi Cassamá, inspector na Direcção Geral da Migração, consegui-se que a mãe do Aladje, Mafanta Cassamá pudesse dar o último adeus ao filho.

Peço a Deus que dê o eterno descanso ao meu mano mais-novo, e que a família esteja abençoada de coragem e força ao receber a urna sem vida do jovem estudante guineense no Brasil, Braima Mané (Aladje para os chegados).         

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Bons Exemplos...

Peace

Caros Colegas,

A Reforma do Sector da Segurança (RSS) é apresentada cada vez mais como uma solução para um amplo espectro de estados africanos que enfrentam desafios de segurança. No entanto, devido a uma variedade de razões, existem relativamente poucos exemplos de uma implementação bem-sucedida da RSS.

O caso do programa de Desenvolvimento do Sector da Segurança do Burundi (DSS), apesar de ainda estar em desenvolvimento, é notável, por ter promovido desde a sua criação, em 2009, tanto a eficácia do sector da segurança como a responsabilidade democrática. Na sua última Breve Análise sobre a Segurança em África, "Lições do Processo de Reforma do Sector da Segurança do Burundi," Nicole Ball examina alguns dos desafios e conquistas da experiência do DSS até ao presente. Baseando-se nos seus anos de análise prática trabalhando com numerosos programas de RSS, a Drª. Ball destaca as percepções do DSS do Burundi, que podem informar outras iniciativas africanas de RSS. Fundamental entre estas é a importância de navegar as políticas de reforma. (Clique aqui para ler a publicação.)

Os Resumos de Segurança de África apresentam pesquisa e análise aplicadas, com o fim de conseguir um melhor entendimento dos desafios da segurança em África.

As versões em Inglês e Francês já se encontram no website, e estes, tal como os Resumos passados, podem-se encontrar aqui: http://africacenter.org/acss-publications/security-briefs/ 
  
Como sempre, agradecemos o vosso comentários. 

Joseph Siegle, Ph.D.
Director of Research
Africa Center for Strategic Studies
National Defense University
300 5th Avenue, SW, Bldg. 21, Ft. McNair
Washington, D.C. 20319-5066