Estão convidados

Viva! Hoje é dia 30!

Um ano de intenso trabalho, hoje é dia de partilha. 

Dia de recordar Titina Sila e todas as mulheres da nossa terra que incansavelmente lutam para se afirmarem nos seus vários domínios.

Vamos estar em Gabu (contactar Marima 5465636)  e em Lisboa (Casa da achada) celebrar os feitos liderados pelas mulheres, insurgir-nos contra tudo que reduza a nossa dignidade e afirmar-nos enquanto parceiras activas e com voz na construção de sociedades melhores. 

“(…) Defender os direitos da mulher, respeitar e fazer respeitar as mulheres, mas convencer as mulheres da nossa terra de que a sua libertação deve ser obra delas mesmas, pelo seu trabalho, dedicação (...), respeito próprio, personalidade e firmeza diante de tudo quanto possa ser contra a sua dignidade...” Amílcar Cabral 

Não precisamos de ser  ser convencidas. Assumimos a nossa responsabilidade.

Venha celebrar connosco, venha reflectir connosco,

Esperamos por si,

Forte Abraço, 

Leitura obrigatória...

no comment...

Caros Colegas, É com muito prazer que anuncio a publicação do mais recente Relatório Especial do CEEA titulado "Promover a estabilidade e a reconciliação na Guiné-Bissau: Lições do primeiro narco-Estado de África." Normalmente referido como sendo o primeiro narco-Estado, a crise na Guiné-Bissau oferece uma visão abrangente da ameaça que níveis crescentes do tráfico de estupefacientes representam em África. Não havendo violência generalizada, esta ameaça é frequentemente mal entendida e minimizada. Fazê-lo ignora a deterioração interna das estruturas estaduais, que acontece ao passar do tempo e fora da atenção pública, como consequência da penetração progressiva de redes de crime organizado. Quando as ramificações desta instabilidade se demonstram, a tendência é para reagir aos sintomas e não às causas profundas destas crises. Neste Relatório Especial do CEEA, "Promover a estabilidade e a reconciliação na Guiné-Bissau: Lições do primeiro narco-Estado de África," Davin O'Regan, Especialista de Pesquisa do CEEA e o Peter Thompson, um mediador com a Comissão para a Reconciliação Nacional da Guiné Bissau, examinam os factores de instabilidade multifacetados na Guiné Bissau e os efeitos, por vezes mal entendidos, que estes têm na África Ocidental.  Reconhecendo as dimensões transnacionais da crise na Guiné Bissau, os autores fazem um balanço das lições da experiência da Guiné Bissau em relação ao desafio geral do combate ao tráfico de estupefacientes em África, na Europa, America Latina e os Estados Unidos. (Carregue aqui para aceder o Relatório.) Os Relatórios Especial do CEEA apresentam pesquisa e análise aplicadas, com o fim de conseguir um melhor entendimento dos desafios da segurança em África. As versões em Inglês e Francês já se encontram no website, e estes, tal como osRelatórios passados, podem-se encontrar aqui: http://africacenter.org/acss-publications/      Como sempre, agradecemos o vosso comentários.

Joseph Siegle, Ph.D. Director of Research Africa Center for Strategic Studies (National Defense University)

Desabafo

Vinicius 

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando chamado de amigo.

Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações da infância.

Preciso de um amigo para não enlouquecer, para contar o que vi de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.

Deve gostar de ruas desertas, de poças d´água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Preciso de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já tenho um amigo.

Preciso de um amigo para parar de chorar. Para não viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.

Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que me chame de amigo, para que eu tenha a consciência de que ainda vivo.

Vinicius de Moraes

Ordidjanotanto

Li este pequeno texto na página da minha ilustre amiga e colega Alice Campos, Diretora da Rádio Cultura.  Inicio do ano, com muito e tudo por escrever sobre a Guiné-Bissau, abstenho-me, lendo textos ou artigos que me fazem bem, como este que partilho com todos os leitores da Ordidja.

Não é que não queira opinar, não, não é nada isso, estou é farto de ter que contrariar e receber mensagens de muitos analfabrutos, que como eu não escolheram nascer, no país chamado Guiné-Bissau e, embora não tenham opinião ou ideias gostam de cuspir ódios e barbaridades para os que tentam pensar e opinar sobre nossa Pátria amada.

Aproveito para desejar FELIZ 2014 para @s leitor@s que uma vez ou outra vão passando com o click do rato por esta página e, que seja um ano abençoado de muita Saúde, Prosperidade e Paz.